Continuação
1. Um único espaço para governar
Acabar com continentes, países, estados, fronteiras, bandeiras, distritos, capelas (menos a da Margarida Prieto para ver se é este ano que o glorioso faz juz ao nome) e vacas da vizinha (conotação indiana, atenção, pois não quero ferir susceptibilidades às minhas lindas vizinhas por quem nutro uma especial simpatia).
Seria o primeiro e, ao mesmo tempo, o grande passo de igualdade entre todos os Homens. Teria para nós a grande vantagem de nos libertar de todos os políticos nacionais, que apenas poderiam começar por treinar as modernas técnicas e estratégias de governação com o José Mourinho e o Nuno Rogeiro na Academia do Sahara Ocidental pois: teriam o famoso oásis, poderiam usar a não menos célebre tanga caso não se entendessem quanto ao mesmo, estariam por entre muitos camelos para não estranharem a diferença e poderiam ainda redireccionar o Jorge Coelho como Administrador duma empresa de extracção de areias.
2. Os melhores a dirigir e por mais tempo
Seria o primeiro e, ao mesmo tempo, o grande passo de igualdade entre todos os Homens. Teria para nós a grande vantagem de nos libertar de todos os políticos nacionais, que apenas poderiam começar por treinar as modernas técnicas e estratégias de governação com o José Mourinho e o Nuno Rogeiro na Academia do Sahara Ocidental pois: teriam o famoso oásis, poderiam usar a não menos célebre tanga caso não se entendessem quanto ao mesmo, estariam por entre muitos camelos para não estranharem a diferença e poderiam ainda redireccionar o Jorge Coelho como Administrador duma empresa de extracção de areias.
2. Os melhores a dirigir e por mais tempo
A nova classe dirigente seria pequena como Marques Mendes, experiente como Manuel Alegre (mas a escrever livros), carismática como Churchill (à falta de exemplo nacional) e, já agora, em caso algum poderia comer bolo rei em público como Cavaco (já que estamos na quadra natalícia) sob pena de afastar definitivamente as gerações mais jovens da carreira política.
Ou seja, seria composta pelos melhores com critérios técnicos e emocionais, públicos e objectivos. Tão bons, tão bons, tão bons, que continuaria a não apetecer votar (mas pela razão inversa, ou seja, de se manterem em funções por serem mesmo bons).
Seria também uma carreira a full time, exclusiva, sem acumular cargos nem reformas antecipadas, e existiria (pelo sim pelo não) uma alínea explícita para garantir a exclusão (não vá o diabo tece-las) do Alberto João Jardim ao abrigo da impossibilidade de brincar ao Carnaval. Seriam escolhidos a dedo, por meritocracia, de forma mais rigorosa que os astronautas (apesar de reconhecer este termo como bastante infeliz pela aplicabilidade a uns quantos ainda em exercício).
Seriam muito (mas muito mesmo) bem remunerados, sendo respeitados e vistos como os melhores sem qualquer margem de dúvidas. Seriam uma espécie de “Deuses do Olimpo mas em São Bento” mas em versão sem tiques de poder e pragmática. Com mais dotes de acção que de retórica. Mais obra feita que mordomias. Mais figuras de exemplo que intocáveis.
Votar-se-ia não apenas para eleger mas também para avaliar, sendo essa avaliação efectuada (só para ser um bocadinho mordaz) pelos professores (que por sinal também ganhariam bem e seriam escolhidos também a dedo).
Ou seja, seria composta pelos melhores com critérios técnicos e emocionais, públicos e objectivos. Tão bons, tão bons, tão bons, que continuaria a não apetecer votar (mas pela razão inversa, ou seja, de se manterem em funções por serem mesmo bons).
Seria também uma carreira a full time, exclusiva, sem acumular cargos nem reformas antecipadas, e existiria (pelo sim pelo não) uma alínea explícita para garantir a exclusão (não vá o diabo tece-las) do Alberto João Jardim ao abrigo da impossibilidade de brincar ao Carnaval. Seriam escolhidos a dedo, por meritocracia, de forma mais rigorosa que os astronautas (apesar de reconhecer este termo como bastante infeliz pela aplicabilidade a uns quantos ainda em exercício).
Seriam muito (mas muito mesmo) bem remunerados, sendo respeitados e vistos como os melhores sem qualquer margem de dúvidas. Seriam uma espécie de “Deuses do Olimpo mas em São Bento” mas em versão sem tiques de poder e pragmática. Com mais dotes de acção que de retórica. Mais obra feita que mordomias. Mais figuras de exemplo que intocáveis.
Votar-se-ia não apenas para eleger mas também para avaliar, sendo essa avaliação efectuada (só para ser um bocadinho mordaz) pelos professores (que por sinal também ganhariam bem e seriam escolhidos também a dedo).
Os mandatos seriam mais longos (10 anos). Não existiriam cargos de nomeação política. Todos seriam profissionais de carreira e defensores dos direitos do Homem e das grandes causas. Obviamente, também ficariam de fora os presidentes de câmara e os dirigentes desportivos cujos fósseis seriam usados nos manuais escolares no capítulo das lapas e outros bivalves e as barbas serviriam para exportar cabeleiras de altíssima qualidade para os juizes que se seguem.
3. Pasta da Justiça e Reintegração Social
Existiriam menos delitos, fruto de uma melhor educação e duma justiça pragmática, perceptível e aplicada, com primazia do conteúdo sobre a forma. Com bom senso e, sobretudo, célere.
Existiria para cada processo um prazo de validade (como nos iogurtes) e uma ASAE menos fundamentalista mas igualmente implacável, com uma marreta de juiz (lá está, mas mais pesada ) para lhes dar nas mãozinhas (nunca bater na cara) dos que deixassem expirar os prazos. É que é um crime, por si só, deitar comida fora. Não acham? E, imagine-se, só seria possível recursos se o Benfica ganhasse o campeonato (o que nos tempos que correm convenhamos seria também um desafio).
Vigoraria o princípio de que o deliberado num caso aplicar-se-ia em todos os demais (apenas até se conseguir alguma coerência natural e para acabar de vez com a mania britânica de serem sempre diferentes dos outros), e todos os casos seriam deliberados por uma rede de 5 juizes experientes (uma espécie de Hi5 de batina preta, mas sem se estimular qualquer tipo de exibicionismo de gabardina).
Abolir-se-ia, finalmente, a pena de morte e os reclusos (coitadinhos) trabalhariam em prole da comunidade, ajudando por exemplo os actuais juizes (desprovidos das mordomias tradicionais e vestes intocáveis) a fazerem arquivo digital, exceptuando no seu período de férias, onde trabalhariam sozinhos para castigo (os juízes atente-se).
Existiria para cada processo um prazo de validade (como nos iogurtes) e uma ASAE menos fundamentalista mas igualmente implacável, com uma marreta de juiz (lá está, mas mais pesada ) para lhes dar nas mãozinhas (nunca bater na cara) dos que deixassem expirar os prazos. É que é um crime, por si só, deitar comida fora. Não acham? E, imagine-se, só seria possível recursos se o Benfica ganhasse o campeonato (o que nos tempos que correm convenhamos seria também um desafio).
Vigoraria o princípio de que o deliberado num caso aplicar-se-ia em todos os demais (apenas até se conseguir alguma coerência natural e para acabar de vez com a mania britânica de serem sempre diferentes dos outros), e todos os casos seriam deliberados por uma rede de 5 juizes experientes (uma espécie de Hi5 de batina preta, mas sem se estimular qualquer tipo de exibicionismo de gabardina).
Abolir-se-ia, finalmente, a pena de morte e os reclusos (coitadinhos) trabalhariam em prole da comunidade, ajudando por exemplo os actuais juizes (desprovidos das mordomias tradicionais e vestes intocáveis) a fazerem arquivo digital, exceptuando no seu período de férias, onde trabalhariam sozinhos para castigo (os juízes atente-se).
Continua com as restantes pastas e comentário às ministras nomeadas
(que salvo excepções ainda não se pronunciaram)
2 comentários:
Vários considerandos:
1. Acabar com os países?!!! Quer ver que quer transformar o mundo num único Big Brother? I don't think so...
2. À falta de exemplo melhor escolhe o Churchill? Fico orgulhosa da sua escolha ... mas olhe que o Sá Carneiro preenche bem o requisito, senhor!
3. Mil vezes um Cavaco a comer bolo rei, mas competente e honesto, do que um idiota metrossexual qualquer que faz jogging e adopta técnicas de venda agressiva para vender banha da cobra ao povinho ...
4. Mas o que seria de nós sem o Carnaval do Tio Alberto??!!! Ao menos traz alegria à malta e é o único que diz exactamente aquilo que pensao, quando, onde e nas barbas de quem bem lhe apetece
5. Mania britânica de serem sempre diferentes? My dear Watson ... but that is the fun of life. Ou prefere tudo igual e cinzento? Hmmm?
6. Ainda bem que não sou ministra de nenhuma destas pastas ... acho que a sua emenda é pior do que o soneto ...
:P
5.
Menina Andrómeda,
Isto de falar de fora é fácil, Está a ver... aceitar as pastas é que tá quieto .)
Mas vamos ver:
1. Detesto big brothers
2. Talvez mas continuo a preferir o 1º até nos defeitos
3. Não digo o contrário mas convenhamos que o bolo rei liga mais com a quadra natalícia
4. Pois mas a nível democrático não me parece que seja grande exemplo
5. Adoro as boas diferenças, nunca as "snobistas"
6. Longe de mim querer emendar alguém. Gosto sempre de algo mais criativo. Espero que reconsidere aceitar a sua pasta .)
XinXin
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