
10.04.2010
Vespa [velhinha]

12.14.2009
6.03.2009
Capacete

"É através da arte e só pela arte, que podemos realizar-nos na perfeição.
1.03.2009
Caneta
Caligraficamente falando seria, talvez, tinta preta de uma Montblanc. Um reflexo de alma reflectido no seu preto espelhado, deslizando. Deslizando como um cair de noite. Uma sombra, um felino esguio, deslizando para a ponta dos dedos, e destes para o aparo. Preciso. Minucioso. Escorrendo suavemente sob escrita. Absorvida no manto de neve poroso do papel, apagando o calor do momento nas quatro margens geométricas. Tinta preta como sangue morto ou como arma pronta a disparar. Preto e branco, num contraste perfeito. Guiado por uma pequena estrela polar. Lembrando o cume da montanha branca que lhe dá nome. Lembrando o pico das ideias. Lembrando o que se quer ou o que simplesmente aparece. Sem bater à porta. Sem nada dizer. Lembrado ou esquecido numa caneta de tinta preta.
9.01.2008
Piano
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Georges Braque
Musicalmente falando seria, talvez, um piano de cauda Steinway. Um longo espelho negro de sete oitavas - ébano e marfim - colocado no centro de uma sala ampla, de tecto alto e boa acústica. Prolongando no espaço beijos tácteis. Leves e longos. Suspendendo o tempo no espaço. A pairar.
7.21.2008
Máquina Fotográfica
António Lobo Antunes