12.13.2008

Momentos

Nada existe na verdadeira plenitude. Tudo é relativo ao espectador ou actor. A quem, como, onde e quando age ou observa. Tudo é impossível de ser completamente revelado em certeza na nossa fugaz e etérea passagem. Insignificante, no tempo e no espaço. Tudo é mutável. Tudo incompleto. Tudo escapa ao preto e branco numa extensa palete de cores. Tudo. A única leve proximidade mais consistente nas nossas mãos é o momento. O breve e fugaz momento. Que, muitas vezes, já foi e já passou.

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