Um texto.
Onde te revês a cada passagem. A cada palavra lida num tom grave e pausado. A cada imagem provocando os sentidos. Despertando uma vontade estranha de relê-lo vezes sem conta. Um texto sentido na pele e no sangue. Sentido na plenitude. Em cada pausa. Em cada respiração. Na escuridão dos olhos cerrados. No brilho quente do eco das suas palavras. Senti-lo próximo. Próximo demais. Num desejo que repassou do papel para o interior do corpo.
Um encontro.
Onde nada faz sentido e tudo é, no entanto, tão certo. Tão natural. Tão inevitável. Um encontro onde não são necessárias quaisquer perguntas ou quaisquer respostas. Onde não existe antes nem depois. Passado nem futuro. Apenas um momento roubado ao mundo, roubado ao tempo. Um momento inventado só para si. Onde as palavras partiram para longe com os pássaros. Exaustas. Esgotadas. De tão vorazmente sorvidas da sua matéria etérea de bolha frágil. Absorvidas nos poros da pele, deslizando nas curvas dos lábios numa estranha alternância. Fresca, quente. Quente, fresca. Uma alternância das imagens que se querem tácteis.
Uma descoberta.
Um desejo fundo aprisionado. Crescendo assombroso. Uma sede desconhecida. Quase demente. Estranha, de tão forte. De tão improvável ou absurda. Mas verdadeira. Crua. A descoberta de desejar loucamente no interior desse texto proibido. Perdido em si mesma. Ainda sem final. Perdido talvez dentro de nós. Agora descoberto.
Um olhar. Um toque. Um cheiro. Um sabor.
Uma palete de sentidos entrelaçados num jogo de prazer. Prolongando-o lentamente. Esticando-o ao limite em gestos adocicados que transbordam para os lábios o sal do seu veneno. Alastrando num ópio de fogo no sangue, na pele, e neste suspiro de querer. De te querer, assim. Sem uma única palavra.
Onde te revês a cada passagem. A cada palavra lida num tom grave e pausado. A cada imagem provocando os sentidos. Despertando uma vontade estranha de relê-lo vezes sem conta. Um texto sentido na pele e no sangue. Sentido na plenitude. Em cada pausa. Em cada respiração. Na escuridão dos olhos cerrados. No brilho quente do eco das suas palavras. Senti-lo próximo. Próximo demais. Num desejo que repassou do papel para o interior do corpo.
Um encontro.
Onde nada faz sentido e tudo é, no entanto, tão certo. Tão natural. Tão inevitável. Um encontro onde não são necessárias quaisquer perguntas ou quaisquer respostas. Onde não existe antes nem depois. Passado nem futuro. Apenas um momento roubado ao mundo, roubado ao tempo. Um momento inventado só para si. Onde as palavras partiram para longe com os pássaros. Exaustas. Esgotadas. De tão vorazmente sorvidas da sua matéria etérea de bolha frágil. Absorvidas nos poros da pele, deslizando nas curvas dos lábios numa estranha alternância. Fresca, quente. Quente, fresca. Uma alternância das imagens que se querem tácteis.
Uma descoberta.
Um desejo fundo aprisionado. Crescendo assombroso. Uma sede desconhecida. Quase demente. Estranha, de tão forte. De tão improvável ou absurda. Mas verdadeira. Crua. A descoberta de desejar loucamente no interior desse texto proibido. Perdido em si mesma. Ainda sem final. Perdido talvez dentro de nós. Agora descoberto.
Um olhar. Um toque. Um cheiro. Um sabor.
Uma palete de sentidos entrelaçados num jogo de prazer. Prolongando-o lentamente. Esticando-o ao limite em gestos adocicados que transbordam para os lábios o sal do seu veneno. Alastrando num ópio de fogo no sangue, na pele, e neste suspiro de querer. De te querer, assim. Sem uma única palavra.
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