Fui abordado há uns tempos por uma menina de uma loja, que já se tinha metido comigo uma vez, ao que lhe retorqui com uma seriedade simpática, dizendo algo subtil sobre as gravatas que ela estava a arrumar. Esta semana, passado já não sei quanto tempo, voltei à referida loja e não é que a mesma menina me perguntou descaradamente quando é que me decido a comprar-lhe uma gravata? Perguntei-lhe se a causa de tal observação era achar feias as que usava. Ao que ela respondeu. Não. São muito bonitas até, mas é que são tristes. Sorri e prometi voltar, quem sabe, para que me escolha uma alegre. Mas fiquei a magicar naquilo. Confesso sou muito esquisito nas gravatas mas será que tenho mesmo gravatas tristes ou terá sido apenas técnica de boa vendedora?
5 comentários:
Duas observações, Merlin:
1. Reveja o português, porque da maneira como escreve as coisas, parece que a menina queria era que você lhe comprasse a ela uma gravata (Edite calling :)
2. Eu não diria que é técnica de boa vendedora, eu diria é que a menina se está a atirar descaradamente a si, mas com esse olho azul, já devia estar habituado ;)
Nunca me tinha debruçado sobre essa temática. O meu pai tinha tinha uma colecção infindável de gravatas e tirando as que tinham bonecada (prenda aqui de yours truly), que podiam ser consideradas alegres, as outras podiam ser elegantes, claras ou escuras, sóbrias... mas nunca me passaria pela cabeça classificá-las como alegres ou tristes. Concordo com Andrómeda quando diz que isso era mais técnica de engate do que de venda.
Menina Andrómeda,
1. Mas era exactamente isso a menina queria vender-me uma gravata
2. Será? Acho que vou voltar à loja com a gravata mais berrante que encontrar :)
XinXin
Noivinha Judia,
Conte-me a menina que está noiva, cuja religião não lhe permite mentir e cujos genes têm jeito para o negócio :)
XinXin
Ora bem, imagino o seguinte o seguinte cenário: você voltá lá à loja e diz à tal vendedora que decidiu deixar que ela lhe venda uma gravata e pede-lhe sugestões. Se ela tiver sangue de judia, além da gravata, arranja-lhe logo uma camisa e fato completo a condizer (ou pelo menos uns boxers e um par de meias, se for num daqueles franchisings que estou a pensar).
Se for técnica de engate, ela vai dizer que para poder aconselhá-lo melhor na escolha, precisa de ver o conteúdo do seu roupeiro, para se inteirar das cores que mais usa, etc, etc, enfim, arma-se em "personal shopper" e sugere que a leve até sua casa.
Você, curioso para ver até onde isto vai dar, acede. Como bom anfitrião, prepara uns dry martinis e vem a descobrir que a moçoila tinha um fetiche qualquer por gravatas, pois já estava a escolher no seu armário, uma gravata para o vendar e fazer-lhe umas "maldades"...
Como vê, tem aqui duas teorias perfeitamente possíveis. Cabe-lhe a si decidir se quer pôr alguma em prática, hehe.
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