Descobre-me. Por entre as entrelinhas. Nesses longos carreiros de escrita. Que nascem num país distante e caminham sinistros, como fumo. Talvez para ti.
Descobre-me. Nesse ritmo de onda que, vagarosa, quer sempre um pouco mais. Nessa paciência de noite calma, a cair na cama. Que sempre apaga mais um dia. Mais um fogo. Deixando-nos a mágica intimidade dos silêncios.
Descobre-me. Sem te apressares. A meio dum livro, num abrir de janela, num cheiro a café que teima em demorar. Envolve-te nesses sons líquidos que nos trespassam a pele de areia. Derramados no mais fundo de nós. No mais secreto dos tesouros.
Descobre-me. Pois já não me conheço mais.
7.20.2008
Descoberta
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5 comentários:
Mas é preciso GPS ou basta intuição ???
Excelente este pedido...
Afinal.. teremos quanto mais e tanto pra decobrir...
mas haverá sempre algo...
oculto! :))
Bjs*
Eu sei que isto vai parecer um anúncio do leite Matinal, mas, se não se conhecer, quem o conhecerá?
Vai daí: descubra-se! :Þ
Nunca nos conheceremos totalmente. Sempre nos perderemos também. Para nos conhecermos é preciso perdermo-nos.
XinXin
devagarinho...
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