2.28.2008

Novelo

Quatro e dez da manhã e o sono distante. Algures, vagueando por parte incerta. Perdido, talvez. Subindo e descendo como um barco na ondulação louca das horas. No rodar dos ponteiros. A noite em claro dissipada em pensamentos escuros. Soltos. Dispersos, sem ligação aparente. Pontas soltas dum fino novelo emaranhado. À espera de ser decifrado.

2 comentários:

[Ariana Aragão] disse...

Não tentes descobrir as pontas do novelo.
Não tentes sequer compreender o porquê de tantas outras coisas.
Sente apenas o ar limpo da manhã.

SF disse...

dez e vinte da manhã e o sono distante. Algures, vagueando por parte mais do que certa...

Assíduos do shaker

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