1.20.2008

Raio de sol

O sol desceu os seus braços de luz, desfalecendo em vapor no teu corpo deserto. Nómada de tudo, sussurrou-lhe a chama e a tempestade. Percorrendo dunas e vales. Conhecendo-lhe a calma nocturna e a agitação da areia. Embaciou a vidraça do mundo dum calor tépido resguardado dos dias no interior dos frutos quentes e maduros para se revelar apenas nos lábios. Nunca foi fácil descrever o teu corpo. Talvez um raio de sol.

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