8.02.2007

Desculpa

Há noites que te vejo assim. Curioso. Não sei se anjo se menina. Por entre uma espécie de neve ou brilho espesso, que fere a vista de uma beleza sépia, quase inocente. Com pudor de se mostrar. Desaparece rápido. É certo. Mas fica uma ondulação lenta, de final de tarde, entre o vasto areal da minha pele. Desculpa. Nunca consegui descrever o teu sorriso.

2 comentários:

Marta Lopes Peres disse...

Está muito bonito

Dry-Martini disse...

Obrigado por me teres lembrado esse momento .) Bem vinda a este espaço.

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