7.27.2007

Poesia

Poesia
Suave maresia
Neblina esguia
Que arrepia

Árvore milenar
Bolha de ar
Trepadeira que cresce
E aquece

Vil melancolia
Sempre atenta, de vigia
Espécie de folha caída
Bandida

Silêncio branco de lençol
Às vezes rouxinol
Outras, canto de baleia
Teia

Deusa demoníaca
De voracidade fatídica
Resgate de noite
Murro no estômago. Açoite.

Poesia.
Navio à deriva. Alquimia. Magia.
Conheço tão bem teus caminhos. Porém,
Sempre serei, teu eterno refém.

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