8.20.2006

Um chá no deserto


À minha volta o silêncio. O peso do silêncio esmagando os ombros.

Ausência de vida. Esquecimento.

Dias tórridos e noites glaciares, como os contrastes dos nossos sentimentos. Que vivemos nós? O céu ou o inferno?

É para o deserto que vou quando fecho os olhos e te tento esquecer. E apenas o chá de menta e hortelã me faz regressar à tempestade dos teus sentidos.

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Assíduos do shaker

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