Finalmente penso ter percebido a razão do enigmático apelo (educado, é certo, mas de extremo mau gosto) no WC masculino, do novo piso dos escritórios, alertando para (e passo a citar) “Por favor tenha atenção ao botão” (será uma novidade? ou será que a dúvida reside na natureza do botão? Será que pensam ser o das calças?)
É que hoje cruzei-me com o, já ilustre, sexagenário (que pelos vistos também tem cataratas ou é dos tais que tem dúvidas quanto aos botões) e foi como se tivesse sido medicado por infusão olfactiva. Felizmente tive a sensatez de não ter fechado a porta de imediato e ter conseguido sair a tempo de não desmaiar. Das duas uma:
1. Ou ganhámos finalmente a multinacional farmacêutica com o argumento final de disponibilizar uma cobaia para testar os fármacos (como é que nunca me ocorreu?)
2. Ou as minhas colegas despertaram finalmente para o “problema” e foi uma tentativa de dar cabo do homem.
De qualquer forma já que cheguei à triste conclusão da necessidade do tal apelo, sugiro, no entanto, uma mensagem mais impactante e politicamente menos correcta. Algo do género: “Sim tu! Meu grande porco! Carrega no fdp (atenta que não é a abreviatura de futebol clube do porto, é mesmo isso) do botão depois de fazeres xixi (o termo xixi denota já o arrependimento da expressão fdp anteior). Lá em casa faz como quiseres mas aqui é assim. Ok?”
Uma coisa é certa. Tenho que me manter atento. Medo. Medo. Medo.
PS: Desculpem a natureza degradante do post, mas tinha de desabafar e podem ser ainda efeitos secundários dos fármacos. Aceitam-se visitas ao domicílio de enfermeiras sensuais, com peito firme, lingery provocadora e bata de botões.
10.27.2008
Cultura empresarial (parte 2)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
mas andará tudo doido no reino das casas de banho? aqui a do meu escritório deve tar a fossa entupida. é um pivete medonho e chefe teve a lata de perguntar se algum de nós estava doente... como quem, quem foi o porco responsável por tal cheiro?
eu disse que talvez fosse boa ideia mandar desentupir a fossa.
Enviar um comentário