Enche-me assim, do teu azul feito de água, não do céu. O céu é demasiado distante e os teus olhos cruzam-se no meu horizonte, tingindo-me por dentro como peixes vivos. Azul, onde flutuo despida de tudo e me deixo embalar no tempo de um suster de respiração. Neste teu beijo demorado, salgado de imagens, que guardo na pele e me devolves nessa tua maré. Azul, simples mas intenso azul. Feito de água, não do céu.
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