8.30.2012
8.29.2012
8.28.2012
8.26.2012
Words
[ ... Walk with her
Beneath the tree tops
Create new paths and memories
Show her, how the sunlight
Glances through the gaps between the leaves
Words, help her change the world
In only one verse
Tell her to reach for the stars
And to always put love first ... ]
Ane Brun, Words
8.25.2012
8.23.2012
A sombra das palavras [que caem como gelo]
Pega a caneta e escreve. Derrama com ela o teu sangue - negro, espesso, denso - alastrando a tua sombra ou os teus raios de sol, pedaços da voz que te sussurra ao ouvido quando todos dormem. Impregnando o teu cheiro, o teu grito, a tua cor. Pouco a pouco, no silêncio branco da folha despida. Escreve-te nela, deixando-te embalar como uma viagem inacabada. Sem principio nem fim, apenas caminho, curvas. Sem medos, sem reservas, sem antes nem depois, sem enganos, sem aparências, sem rodeios. Como um deslizar de iceberg sem pressa, sabendo-se corroído aos poucos pelo tempo até se derreter um dia na imensidão do mar. Ora revolto na rapidez de um arrepio, ora deambulando algures no reflexo de uma palavra. Não conquistarás o mundo. Não esperarás nada de volta. Não conhecerás todos os lugares nem falarás todas as línguas. Não ficarás para contar. Libertarás apenas, talvez um pouco desse questionar das coisas, quando lhes batemos sem querer. Aparentemente óbvias ou menores, descobrindo-lhes encantos perdidos, esquecidos a alguns olhos moldados por demasiadas certezas. Pega na caneta e escreve. O que te apeteça, o que ela te exija.
8.13.2012
Azul
Enche-me assim, do teu azul feito de água, não do céu. O céu é demasiado distante e os teus olhos cruzam-se no meu horizonte, tingindo-me por dentro como peixes vivos. Azul, onde flutuo despida de tudo e me deixo embalar no tempo de um suster de respiração. Neste teu beijo demorado, salgado de imagens, que guardo na pele e me devolves nessa tua maré. Azul, simples mas intenso azul. Feito de água, não do céu.
8.08.2012
Ten new stories #5 [To Let myself go]
Ane Brun, To let myself go
A guitarra a arrastar o arranhar metálico de umas notas mais demoradas. Teimosas em se esconder no silêncio, quase esquecidas deste tempo, coladas, junto ao pensamento. E eu com elas a viajar, e eu com elas a fazer anzóis dos cabelos. "To let myself go... To let myself flow... is the only way of being".
8.07.2012
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