Os dedos no teu cabelo
dedilhando o tempo
embevecidos
do teu prazer
do teu calor
dançando leves
numa valsa lenta
num queimar de vela
Os dedos no teu cabelo
quase perdidos
adormecendo-te
o corpo
o cansaço
agarrados
para lá do toque
raizes em ti
Os dedos no teu cabelo
respirando-te fundo
num embalar de mar
num barco sem pé
a navegar
4 comentários:
"cafuné" é uma palavra que eu adoro e não há melhor cafuné que o da minha mãe ... eu sei, a dormência de corpo de que falas é outra mas eu vi o cafuné e fiquei ali, ao som das escravas de prata da minha madrecita.
xin xin
adoro cafuné... ai como eu gosto.. ficar ali a demabular entre a realidade e o outro lado, saber que se está a sentir, pensando que podemos estar a sonhar... ai tão bom:)
o que tu foste escrever.... fiquei com mimo. :)
é tão bommmmmmmmmmm
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