Na fronteira da pele não há cães policias. Era isso mesmo. Na fronteira da pele. Onde eu acabo e tu começas. Onde eu passo de pecado em pecado. Deixo tudo e atravesso. Passo a linha e perco a calma. Na fronteira da pele não há polícia, não há controle.
4 comentários:
Não aprecio muito (do relativamente pouco que conheço dele)mas curiosamente, também talvez pelo efeito da foto ;) acho-o bem bonito...
Ora aqui está uma curiosidade que tenho: e vale a pena ler o Salmon Rushsie? é autor em que nunca agarrei...
Quanto à fronteira da pele, é bom quando deixa de o ser.
xin xin
A julgar pela amostra, acho curioso que haja dúvidas quanto à escrita de Salman Rushdie. Também conheço pouco, muito pouco, mas bastava-me o 'teu' parágrafo para ficar presa. Bastou-me, aliás...
'Uma vez, timidamente, ofereci-lhe um colar de flores (boas-noites para o meu lírio-da-tarde) comprado a uma velha vendedeira ambulante de Scandal Point com o dinheiro da semana. "Não uso flores", disse Lilith, atirando ao ar o colar indesejável e alvejando-o antes de cair com um tiro da sua pistola de pressão de ar Daisy, sempre certeira. Abatendo flores com uma Daisy, dava-me a entender que nunca ninguém a prenderia, nem com um colar.'
[Os filhos da meia-noite, Salman Rushdie]
Desculpa o alongamento :)
XinXin
A imagem já conhecia. Linda. :)
O Texto não. Deve fazer parte da tal biblioteca.
Mas a pele tem fronteira? Se encostada noutra, deixa de haver limites...
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