O que achava mais interessante nas rosas não era a sua notoriedade quase vulgar. A flor das flores. A associação ao amor. A variedade de cores para todos os gostos ou ocasiões: vermelho paixão, branco pureza, amarelo liberdade, champagne admiração e até preto sofisticado.
Gostava de rosas porque era assim que sempre lhe tinham chamado. Rosa. Simplesmente Rosa, nada mais. Um nome vulgar para muitos, mas não para ela que amava as coisas simples da vida como ninguém. E, apesar de todos os espinhos que esta lhe reservara, sempre os soubera ultrapassar com um sorriso nos lábios. Vermelho Rosa, lá está.
Tivera seis filhas. Lindas, de pele rosada e aroma floral com a força da natureza. São Rosas, também, curiosidade, mas não são milagre.
Apenas Rosas, como a mãe.
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