A cidade estava em silêncio. No tranquilo silêncio dum universo de pontos de luz. Estrelas no betão. Como que a aquecer um corpo frio, ao relento. Num piscar de olhos constante, divertido pela incapacidade de descobrir o próximo piscar.
Ali estava, a observar, a pairar sobre o seu mundo à distância de um rio. Numa dança entrelaçada de fumos, de cigarro e café quente na noite fria.
Há tantos rios que nos dividem. E por vezes, é na distância, no reflexo duma luz antes imperceptivel, que correm tranquilos e tão belos.
1 comentário:
Cigarro e café quente numa noite fria. Há vícios óptimos.
Enviar um comentário