Sinto-te a toda a volta,
sinto-te em mim...
Mas não te vejo...
Sinto-te na alma, sinto-te no coração
quase tão real, que quase poderia segurar na tua mão.
Mas não te vejo...
Procuro por ti
em cada rua, em cada canto
para terminar a minha busca,
triste e amarga.
Mas não te vejo...
Não te vejo mas eu sei
que não será sempre assim,
pois eu colho da paixão
a força que trago em mim.
Eu não te vejo...
mas será isto ilusão, será isto loucura...
ou talvez na sua forma mais pura,
apenas paixão e desejo?!
Não te vejo,
mas digo com o sabor de uma alma que sentiu.
Não é só o desejo de te encontrar,
é também a saudade
de quem nunca de mim saiu.
M.
Quantas vezes é na total escuridão que brilha a alma e se ilumina um poema.
Não sei se foi o caso, mas sempre preferi voar no desconhecido da escuridão brilhante a permanecer imóvel em claridades que ofuscam.
2 comentários:
Este poema é lindo ...
Quem é M?
Concordo inteiramente com a tua última frase :) Também prefiro a escuridão brilhante à claridade ofuscante.
Andrómeda
good picture
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