E ali fico, atónito, calado com os meus botões, a puxar o fio, a ver-te dançar no respirar, a sentir a luz do teu sorriso, a saborear cada beijo adormecido: um a um, dois a dois. Uma maré de ti, nas minhas mãos.
Liberto-te, estou em crer, simplesmente pelo prazer de te voltar a ter no fechar da mão. Tu ali, aprisionada, sempre ao meu alcance. Pronta para te agarrar forte e fundo, prolongando o espreguiçar do teu corpo nos meus olhos fechados até ao relâmpago do teu toque, incendiando o meu sangue.
Ficas sempre nas minhas mãos. Beijo-te nelas demoradamente quando não estás e adormeço a pensar em ti.
2 comentários:
Um grande beijinho.
Ohhhh...! Tão belo, Dry Martini.
Belíssimo...!
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