A saudade é uma cicatriz invisível, que envelhece no avesso do corpo mas cujos dedos sempre reencontram no escuro, aflitos de lhe perder os laivos dourados do entardecer.
Tocaram-se ao de leve e demoraram o olhar. Percorreram rugas e imaginaram as ruas estreitas das suas vidas, sem nada dizer, sem nada perguntar, sem nunca se cruzar.
Apenas aquela brisa a rodopiar, sem levantar vela, com força.
1 comentário:
Lindo e subtil
(Anabela)
Enviar um comentário