Apaga a luz porque a luz gasta as pessoas.
Queima-lhes algo dócil e mais audível
Afasta-lhes uma espécie de mistério esquecido
Um mar ora calmo, ora a bater nos rochedos
Apaga a luz e deixa-a ficar assim,
a esvoaçar do mundo
Tudo calado. Tudo mais redondo
Tudo falível aos juízos
e à geometria monótona das coisas.
Ouves-lhes a voz como chuva?
Apaga a luz porque o tempo de nada vale
Porque aqui, agora
os teus olhos são o que a minha mão quiser
Queima-lhes algo dócil e mais audível
Afasta-lhes uma espécie de mistério esquecido
Um mar ora calmo, ora a bater nos rochedos
Apaga a luz e deixa-a ficar assim,
a esvoaçar do mundo
Tudo calado. Tudo mais redondo
Tudo falível aos juízos
e à geometria monótona das coisas.
Ouves-lhes a voz como chuva?
Apaga a luz porque o tempo de nada vale
Porque aqui, agora
os teus olhos são o que a minha mão quiser
1 comentário:
As suas palavras deixaram-me sem fôlego... Queria tê-las escrito eu... Tão belo!!
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