Trazia-a sempre consigo, colada ao interior da pele. Quando tinha de a deixar doía-lhe baixinho uma maré e entregava-lhe as anémonas do seu corpo, suspensas num azul antigo, até ao regresso das suas mãos. Quando se encontravam beijavam-se muitas vezes e tocavam-se como na primeira vez. Era sempre assim. Sempre, assim.
1 comentário:
Que texto fantástico!
Voei a lê-lo...
(pensei que tinhas fechado a loja, mas afinal... :-) )
Beijocas
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