Chegado a casa, despojou o casaco, atirado ao acaso, desapertou a camisa e colocou a música alto a tocar. Preparou uma bebida forte e amarga, que lhe anestesiasse um pouco os sentidos demasiado despertos e sentou-se ali, no sossego do escuro, iluminado apenas pelas luzes da cidade, num quadro vivo em movimento. A cada trago lento, um pensamento escorrido, dançando ao ritmo dum torpor na pele. Palavras? Nem uma, apenas uma língua estranha mas familiar: Say it was your babel; Say it was my babel; It was my babel; Tell all people...
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