Reaprendo o caminho das mãos
através do inútil.
Releio incansavelmente
a tua única carta.
Não choro, penso.
Quero ainda seguir o teu voo
o trilho que soube convidar os teus passos
Sentir o que sentes
levar o coração ao teu destino.
Estendo as mãos para a luz
Ficam acesas como se o teu corpo
as convocasse.
Tecemos um amor indestrutível.
A vida é que não sabe.
Rosa Lobato Faria
Excerto do poema "A gaveta de baixo"
2 comentários:
Eu acho sempre mal quando a vida não sabe, devia andar melhor informada...
Miss kin: Ainda... ainda não sabe .)
XinXin
Enviar um comentário