"Regressei de três semanas longe, vim deparar-me com um espectáculo (mais um) inédito: todos os principais candidatos às legislativas e autárquicas desfilam, obedientes, tementes e esforçando-se para mostrarem sentido de humor, em entrevistas a um programa de entretenimento, cujos relatos têm depois uma ampla cobertura jornalística. Claro que não está em causa o valor dos Gato Fedorento, mas apenas o princípio: se a informação está agora a cargo dos humoristas, qual será o papel dos jornalistas no futuro breve – contar anedotas? Depois da política-espectáculo, eis que demos o passo seguinte: o espectáculo-política. E todos acham normal.”
Miguel Sousa Tavares
Concordo
1 comentário:
Confesso que acho a ideia do humor na pol]itica original e "refreshing". Pena, no entanto, que tenha vindo "substituir" um jornalismo moribundo!
Enviar um comentário