Lambiam as palavras
sorvendo do calor dos frutos
olhares d'águalua
Assassinavam o tempo e o discurso
nos labirínticos desertos
da sede e da pele
Amavam a poesia pela viagem
arfada de ecos de mãos
que apagam a noite num sopro
Morriam Dormiam Renasciam
em cada encontro
e nada mais precisavam
1 comentário:
Que mulher linda!
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