Também somos muito o que acreditamos e o que protegemos. É estranho quando, de repente, uma dessas coisas falha. Nos tira o pé. Quando faz a trouxa e abala. Quando se perde, sem regresso a casa. É como se perdêssemos um pedaço de nós. Nos amputassem algo. Como se passássemos a andar mais sós. Como um rio que continua a correr mas com menos folhas. Que conhecíamos de cor. Também somos muito o que perdoamos. Mas também o que fica no perdão e não se esquece. Que, por mais ténue, sempre deixa grãos de areia. Também somos o que nos magoa e o que fazemos com o que nunca fica igual.
8 comentários:
Viver com os grãos de areia, que deixámos ou que nos deixaram, é infinitamente mais difícil do que começar de novo...
Bem sei que não ligas nenhuma a isso, mas mesmo assim tenho um mimo para ti no meu humilde cantinho:)
Somos tudo o que nos acontece e tudo que não nos acontece e nos faz falta também.
Acontece às vezes, ficar sem chão... Mas a beleza do rio reside também em ter vários afluentes, aparecendo um a seguir ao outro. Pobre do rio que tiver só um afluente e este secar... O rio não os escolhe, eles simplesmente o encontram...
Às vezes, ocupamo-nos tanto com os pequenos grãos de areia que entraram para o nosso sapatinho que acabamos por não ver a beleza do areal.
Cada vez gosto mais deste blog.
E, porque gosto muito de martini, bianco, de preferência, espero que não se importe de o ter adicionado.
:)
hipocrisia minha afirmar q nunca carreguei caminhões de areia.
vigio-me constantemente em minhas escolhas para q quem sabe as carregue menos.
a vida é uma eterna busca por melhoramento,não é?
beijos
De
Lady M: Verdade verdadinha .)
Bubble: Obrigado pelo presente .)
Nirvana: Be my guest :)
Denise: Não carregues muita, só uns grãozinhos...
somos a estrada em que caminhamos :)
olha, inspiraste-me!!
(C)...zinha
Que bom .P
XinXin
Sinto-me assim.
E mais palavras seriam excesivas.
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