2.21.2009

Roma

Riam, com a naturalidade física de um respirar. Numa cadente pulsação.

Olhavam-se muito. Para lá dos corpos, despidos. Para lá das carícias.

Mergulhavam fundo. Perdidos, nesse encontro próximo.

Amavam-se loucamente. Acesos no escuro. Exaustos.

Foi assim desde a primeira vez. Um amor aos pedaços de céu colocados na pele. Um amor improvável, nunca proferido mas sabido. Um amor na altura certa ou profundamente errada. Um amor pleno e intemporal. Um amor ao contrário. Um amor que só algumas pessoas percebem.

4 comentários:

Quase disse...

!
o
d
n
i
L

Sandrine disse...

Sem dúvida!!! Muito lindo mesmo!!! :D
Beijo
s

Anónimo disse...

E um amor asim é sempre tãããooo boooomm!!!! :)

(in)confessada disse...

revi(-me) nas tuas palavras.
e isso, só alguns percebem.

Assíduos do shaker

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