1.17.2009

Divagações ...

… sobre família, amizades e outras afinidades, numa conversa particularmente interessante com uma pessoa de 80 anos


1. Podemos escolher os amigos, ao contrário da família, pelo que os devemos escolher (dos que também nos tenham escolhido) como se estivessemos a escolher a família.


2. O melhor amigo que podemos ter é o que nunca nos deixe de criticar, o que esteja presente, sobretudo nos maus momentos (mesmo sem nada dizer) e o que encontre tempo para nos dedicar (por também ser importante para ele próprio ou simplesmente por nem o questionar).


3. Apesar de tudo o acima referido ninguém (familiar ou amigo) nos amará mais que os nossos pais. Mas tal nem sempre é reciproco, pois por mais que os amemos, amaremos sempre mais um filho que os pais (embora só o saibamos depois de o ter).


4. É mais sábio e confortante olhar e educar os filhos para que se comportem mais como amigos do que como filhos.


5. Faremos sempre coisas, com ambos (família e amigos), que com a idade nos arrependeremos. É reconfortante saber, no entanto, que, mesmo não as fazendo agora da mesma maneira, sabermos que as voltaríamos a fazer, naquela altura, da mesma forma.

3 comentários:

Afrika disse...

gostei. Mostra maturidade e sabedoria ...

Anónimo disse...

Sábias considerações...

Anónimo disse...

Bons pontos...

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