Logicamente preferia que ganhasse Obama. Não só por ser, de longe, o melhor candidato. Mas também por ser o primeiro negro (não gosto da palavra afroamericano) a governar um país profundamente racista e conservador.
Apesar de os americanos já terem provado, por variadas vezes, estarem completamente desprovidos de inteligência ou raciocínio lógico, nunca tive dúvidas que (desta vez) iria ganhar. Mas daí a ter esperanças em grandes mudanças mundiais... Desenganem-se os mais optimistas. Senão atentem: Quem manda nos estados e nas economias não são os políticos, meus caros, são quem lhes financia as campanhas, quem tem interesses em os colocar lá. E os favores, pagam-se, lá está. Nesta nossa sociedade de "bandeirinhas" e do “faz-de-conta”.
Por essas e outras razões (que me fariam alongar enfadonhamente), cada vez me empolgo menos com estas coisas e me revejo, menos também, nos conceitos de bandeira, pátria e valores pseudo moralistas ou salvadores do mundo de que os americanos são pródigos. Considero que o mundo seria bastante melhor sem países, bandeiras ou fronteiras. E, perdoe-me o Obama, quem sabe se sem americanos.
É que, meus caros, 5,3 mil milhões de euros gastos na mais cara e longa campanha política americana deveriam dar para matar muita “fominha” dos tais pretinhos, só afrós, não americanos.
11.05.2008
Divagações sobre as eleições americanas
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3 comentários:
Quite right, Merlin.
Menina Andrómeda,
Já estou arrependido do post. É que o Obama já trouxe uma grande mudança: O Mário Crespo ainda se encontra em Washington DC .)
XinXin
pois, mas os pretinhos, só afro e não americanos não votam... nestas eleições pelo menos. são apenas uma causa que eles sacam, qual coelho da cartola, quando querem armar-se em humanitários...
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