Sentia-se a fúria do tempo. A vontade voraz de libertação. As plantas. As marés. As estações. Tudo e nada ao mesmo tempo. Numa corrida silenciosa que talvez só ele soubesse o final. Um caminho longo e solitário. O tempo é um cavalo alado. Preto. Sedoso. Cujas longas asas agitam o cair das noites e da sua pele escorregam os dias impotentes. O seu respirar tem o calor do abraço e o frio da perda e nunca olha para traz. Sentia-se a sua presença. Mais que em qualquer local. Mais que em qualquer outra altura. Estávamos próximo. Estávamos a chegar.
2 comentários:
Cof cof. "Estávamos" não leva hífen, senhor Merlin ... tss tss
Desculpe, mas é defeito de profissão :)
Não tem de quê. Estava a ver que a menina Edite se andava a acomodar e a não justificar o salário .)
XinXin
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