1.01.2008

Imobilismo

"Paradoxalmente a aceleração do tempo é uma forma de imobilização: vivemos hoje mais anos que alguma vez vivemos, mas num pânico permanente de que aparentamos mais do que trinta anos e no terror de nos pensarmos (como indivíduos e como sociedades) como organismos mortais. Por isso usamos a História como anestésico, enquanto mergulhamos no passado como destino cumprido e inelutável, evitamos pensarmo-nos como sujeitos actuantes da História que nos coube e fugimos da projecção num futuro necessariamente angustiante, porque incluirá o nosso regresso ao pó".


Inês Pedrosa sobre “Breve História do Futuro” de Jacques Attali

1 comentário:

lilazdavioleta disse...

Será, de facto angustiante se pensarmos que o fim é esse.
Mas se tivermos uma outra perspectiva, o futuro será mais agradável,porque o " fim " significará o regresso a " casa " .

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