Tudo é precioso...
E tranquilo
Como olhos guardados nas pálpebras
Carlos Drumond de Andrade
Acordara estranha. Muito estranha. Numa espécie de dormência atenta que teimava em lhe enevoar os olhos verdes, brilhantes. Resgatando-a para um local interior. Indefinido.
Sentia pingos e um eco em redor. Uns pingos espessos, no seu movimento lento, descendente. A libertarem-se a custo, na sua cabeça. Lutando contra a gravidade. A conta gotas.
Ao caírem, num lago tranquilo, algures, no seu ser, sentia o espalhar infinito de ondas invisíveis pela pele. Fechou os olhos e chorou.
Sentia pingos e um eco em redor. Uns pingos espessos, no seu movimento lento, descendente. A libertarem-se a custo, na sua cabeça. Lutando contra a gravidade. A conta gotas.
Ao caírem, num lago tranquilo, algures, no seu ser, sentia o espalhar infinito de ondas invisíveis pela pele. Fechou os olhos e chorou.
1 comentário:
É feiticeiro mesmo.
Prever o futuro, até ao mínimo dos pormenores ...
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