O mistério desliza em curvas invisíveis. Esguias e sinuosas. Traçando trajectórias nas esquinas. Réptil imóvel ao sol. Observa sem pestanejar. Ganhando formas na brisa, que se levanta, para logo desaparecer ao olhar.
O mistério é um felino camuflado de noite, caminhando em meias de lã. Tem a leveza dum brilho fosco e o pesar do infinito, oculto. Toca-nos em teias de era para se abrigar num arrepio que fica na pele.
1 comentário:
Very good, Merlin :)
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