Consta que nasceu em cinema mudo, pela surpresa causada em seus pais. O que fora um simples “kiss is just a kiss” acabara por se transformar num “mulheres à beira de um ataque de nervos” entre a mãe jovem e avó preocupada, naquela pobre Polónia rural. Mas logo encontrou argumentos para ser tornar na “vida é bela” de toda a família.
Cresceu cedo, com a tragédia da guerra, que lhe contou o “era uma vez na América” e o fez ir viver com um tio. Era o terror das professoras pois fugia pela “janela indiscreta” para passar as tardes no “cinema paraíso”. Vivia numa acção permanente, sempre em suspense, não fossem as boas notas piorarem, deixando o seu tio descobrir a trama. Como não era nenhum “ilusionista” foi descoberto, claro está, ganhando um óscar para a melhor sova. No entanto, rapidamente “tudo o vento levou” e o tio foi forçado a perceber que não existiam “balas sobre a Broadway” que travassem tal “crash” pela sétima arte.
Conheceu várias “poderosas afrodites” ao longo da sua vida e passou por várias “guerras das rosas” entre “quatro casamentos e funerais”. Mas foi precisamente “o nome da rosa” que mais o fez voar “sob as asas do desejo”.
Ao longo da sua vida de “lua de mel, lua de fel” sempre soubera introduzir as legendas mais correctas para todas as cenas. Sempre fora “paciente inglês” e usara “sensibilidade e bom senso”. Sempre buscara força no “clube dos poetas mortos” e tivera na “comédia divina” o seu maior dom e desafio. “Feios, porcos e maus” nunca o impediram de lhes conquistar um sorriso.
Apreciou todos os momentos como um “Dracula” envolto em “morangos silvestres”: intensos, saborosos, cheios de “perfume”, ora actor, ora encenador, envelhecendo o “mundo a seus pés”, num desdobrar de DNA gravado em filme de 5mm.
4.09.2007
A sua vida dava um filme
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2 comentários:
Para ser perfeito só lhe faltou um ... há lodo no cais ... :)
Olá Sr. Cinéfilo!
Este texto é uma delícia.
Gosto mto.
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