Era tarde, a noite já dormia no sedoso lençol do silêncio, que tanto distapa aos dias agitados. Da janela não se avistava vivalma: automóveis, pessoas ou mesmo gatos pardos não figuravam no quadro de Van Gogh das estrelas reflectidas no rio que nunca dorme.
Uma metereologia de pensamentos faziam questão de o visitar, ora em lufandas quentes, ora em chuva miudinha, caindo lentamente como folhas. Das quatro estações, no entanto, era o inverno que mais sentia no sabor da sua bebida.
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