No jardim dos poetas há um brilho invisível que tudo ilumina. Há silêncio frio e emoções sonoras em raios de sol, surgindo por entre árvores seculares.
No jardim dos poetas há crianças de todas as idades e pássaros contadores de histórias. Há folhas de Outono que não caem mas se levantam para o céu.
No jardim dos poetas há aromas de frutos silvestres no salpicar dos ribeiros a correr, pelas veias. Amantes que se tocam ao luar dos dias e saudades a coaxar junto ao lago dos peixes da memória. No jardim dos poetas moram segredos antigos, guardados pelas estatuetas clássicas de anjos e demónios e há sempre um nevoeiro de mulher vestida em noite estrelada, que dá corpo e alma ao jardim dos poetas.
3.07.2007
O jardim dos poetas
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